quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

PILOTOS DE MOTOCROSS DE COIMBRA

Cronologia dos pilotos de motocross de Coimbra, anos 70 e 80.


- José Moura Relvas, correu em KTM 50 (1972, 1973), KTM 125 (1973, 1974, 1975), Honda Elsinore 125 (1976) e KTM 250 (1976, 1977).


- Fernando Cruz e Silva, correu em KTM 125 (1973), Montesa Cappra 250 VR (1974), Montesa Cappra V75 (1976) e Montesa Cappra 250 VB (1977).

- Pedro Meunier, correu em Montesa Cappra 250 VR (1975), KTM 175 e KTM 250 (1976, 1977).

- José Rita, correu em KTM 175 (1975, 1976) e Montesa Cappra 250 VB (1977, 1978).

- Mário Almeida, correu em 50 e em Honda Elsinore 125 (1976).

- João Mamede, correu em KTM 175 (1976).

- João Mendes Ramos, correu em KTM 175 (1976).

- Paulo Meunier, correu em Fantic 50 Caballero e Forvel 50 modificada (1977) e Yamaha YZ125 (1981, 1982).

- Pedro Masson, correu em Forvel 50 (1977).

- José Joaquim Carvalho, correu em 50 (várias marcas, Casal, Sachs, Zundapp, vários modelos feitos em casa) em 1977 e em 1978 nos Juniores Nacional com Casal 50 team Pecur, fazendo equipa com António Matos que corria em Casal 250. Depois em 1984 em Suzuki RM 80 e Yamaha YZ125 e Casal 125 Villa em 1983 e 1984.

- Júlio Pita, correu em Montesa 125.

- Eugénio Cação, correu em Suzuki RM80, Macal 80 e Yamaha YZ125 em 1984; Suzuki RM125, Yamaha YZ125 e Suzuki RM500 em 1985.



- Domingos Mendes, Zundapp 50.

- José Valeiro, Macal 50.

- Pedro Stamm, correu com Suzuki RM 125 (1980, 1982).

- Paulo Bento, correu em Stamir 50 (1979), Suzuki RM 125, ex-Manuel Massadas (1980).

- Jorge Peixoto, Stamir 50, Yamaha YZ 250.

- Paulo Gomes, correu com Macal 80 (1985).


segunda-feira, 29 de novembro de 2010

MANUEL VIEIRA

Manuel Vieira em salto espectacular.Este piloto foi dos primeiros a usar Kreidler,obtendo bons resultados, sempre nas posições cimeiras.

HOMENAGEM A LEONEL DE SOUSA

Leonel de Sousa Campeão do desportivismo e da simpatia.Um Mago não apenas como piloto,pois só muito dificilmente era batido,mas também o melhor preparador de motores 50cc que existiu entre nós.Natural de Milheirós-Maia, foi posteriormente morar para Àgueda. Pai do também famoso piloto de Motocross José Torres de Sousa.


sábado, 20 de novembro de 2010

JOSÉ CARVALHO-O HISTÓRICO

Na história do motocross Nacional,vai ficar o nome do piloto de Setúbal,José Carvalho.E vai ficar porquê? Por ter ganho mais corridas? Por ser mais rápido de todos?Concerteza que não,pois na cilindrada 50cc é vulgar vencer.
José Carvalho ficará na História porque a prova efectuada na pista de Fonte Grada em 1982, foi a ultima que se disputou no nosso país,naquela cilindrada e que ele ganhou. Para o ano 1983 os Campeonatos Nacionais deixarão de ter as 50cc a acelerar,para passar a uma cilindrada superior, mais concretamente 80cc,tal como se passa no estrangeiro.





José Carvalho um dos pilotos mais rápidos em 50cc

PHILIPPE CAMAL

Este piloto Belga vinha muitas vezes correr entre nós. Aqui podemos vê-lo na pista de Leça do Balio a saltar em bom estilo.
Ele era piloto oficial da Jawa, mas nesta corrida está a pilotar uma Husqvarna.



sexta-feira, 19 de novembro de 2010

JOSE SANTOS O REI DAS 125CC

José Santos, o «rei» das 125cc.
José Santos foi um dos pilotos que marcou a década de 70/80 do Motocrosse português, a par de Manuel Massadas, Bernardo Ferrão, Fernando Neves, Rodrigo Ribeiro, José Leite, Mário Kalssas, entre outros, que escreveram páginas de ouro de uma das mais espectaculares disciplinas do motociclismo de competição.
José Manuel Leão dos Santos, nasceu em Sá da Bandeira (Angola) em 1958. Nove anos mais tarde, os pais regressam a Portugal, com o futuro grande piloto assentar arraias em Lordelo (Paredes), de onde os seus pais eram naturais. Os desportos motorizados, rapidamente se transformam numa paixão para José Santos, muito por culpa do seu pai, que foi também o grande impulsionador da brilhante carreira desportiva que realizou o piloto de Lordelo.
Em 1975, mais como brincadeira, José Santos realizou a sua primeira corrida, aos comandos de uma Sachs V5, numa prova “pirata” realizada em Lordelo. No ano seguinte, aos comandos de uma Stamir 50 (uma réplica da Macal, construída pelo saudoso Miranda, de Cucujães), e mais tarde também em 125cc ( Husqvarna), participou no «Nacional» Júnior, categoria em que viria a sagrar-se vice-campeão, em 125cc e 50cc(utilizando uma Sachs oficial, habitualmente utilizada por Abílio Fernandes), na final do campeonato realizada na pista de Monte Redondo (Leiria).
Em 1977, depois de um ano de experiência em que brilhou com a Husqvarna e também com uma das famosas Honda 125 Elsinore (ex-Moura Relvas), passou definitivamente para as marcas japonesas e da Suzuki em particular, aos comandos da qual conquistou três títulos nacionais consecutivos (1977, 78 e 79). Neste período, o mais brilhante da sua carreira, a par de ter realizado memoráveis exibições em corrida internacionais, estreou-se também no «Mundial», na famosa pista de Lérida –Barcelona( a pista internacional de sua predilecção), então um dos mais carismáticos circuitos de Mundial. Seguiram-se, presenças em provas na Suiça, França, Itália e Checoslováquia, nas quais teve alegria de compartilhar a pista com os grandes nomes da época, como o belga Gaston Rahier, o japonês Watanabe, o belga Harry Everts, e o seu ídolo Eric Geboers (o primeiro piloto da história do Motocrosse a conquistar o título nas três categorias: 125, 250 e 500cc).
Entretanto em Portugal, estreia-se na categoria 250cc, aos comandos de uma Kawasaki, ao mesmo tempo que conquistava o patrocínio da «Ponto Verde», marca de vestuário, que passou também a ficar intimamente ligada à imagem do piloto de Lordelo, que depois viu a sua carreira marcada por vários vice-campeonatos, em 125 e 250cc, sempre aos comandos de marcas nipónicas (Suzuki, Kawasaki e Yamaha). As lesões, particularmente nos joelhos, começaram a «tramar» a carreira de José Santos, que viria abandonar em 1986, trocando as corridas pelo comércio de vestuário, actividade em que, como nas pistas, conquistou grande sucesso.



José Santos Campeão Nacional de 125cc-1977


Sempre Espectacular José Santos

MARIO KALSSAS

Mário Jorge da Rocha Kalssas,nasceu em Vagos no dia 9 de Janeiro de 1957. Tendo-se iniciado no motocross em 1974 com uma Casal 50cc, preparada por ele próprio. Logo na sua primeira corrida ficou em 2ªLugar.
As marcas com que correu foram: a Casal,EFS,Zundapp, Husqvarna e Yamaha.
O piloto que mais temia era Rodrigo Ribeiro.
O piloto nacional que mais admirava era José Santos e o piloto Internacional era Heikki Mikkolla. A pista que mais gostava era a de Salgeirô em Águeda.
O momento mais feliz numa prova foi quando ficou em 4ºclassificado na corrida Internacional 125cc em Monte Redondo.




sexta-feira, 5 de novembro de 2010

PEDRO MEUNIER

Pedro Meunier nasceu a 28 de Julho de 1956 em Coimbra. O seu ídolo como piloto estrangeiro foi Joel Robert que “conheceu” num livro de banda desenhada do Michel Vaillant e que lhe despertou o gosto pelo todo-o-terreno e pelo motocross, ainda antes de ter comprado a sua primeira moto, uma Casal 50 Cross no início de 1973, quando tinha 16 anos. Admirava na altura, como piloto nacional, Manuel Massadas.
A oportunidade de se estrear no motocross surge no início de 1975, mas de uma maneira pouco comum - pois a primeira prova de motocross em que participa é logo na classe de 250 - numa Montesa Cappra 250 VR, emprestada pelo seu amigo Fernando Cruz e Silva, também ele piloto de motocross. Isto aconteceu na pista de Sandim em Fevereiro de 1975 numa prova extra campeonato, as chamadas provas “pirata”. O objectivo seguinte era participar no campeonato nacional de motocross juniores 250 que tardava em começar porque a Federação Portuguesa de Motociciclismo tinha sido reorganizada após a revolução de Abril do ano anterior e os regulamentos para início do campeonato nacional de 1975 só sairiam em Maio. Até lá continuou a participar nas provas extra campeonato, o que lhe permitiu ganhar experiência e constituição física aos comandos da Montesa 250 com uma potência de 36 cv e um curso da suspensão dianteira de 16 cm e traseira de 9 cm apenas. E isto era a especificação de uma moto de competição de topo da altura, do mais avançado que estava à venda! Se compararmos com as especificações das motos de motocross actuais, especialmente o curso da suspensão, o corpo sofria bastante naquela época...
O ano de 1975 foi também um ano de “revolução” pois começavam a surgir em Portugal motos novas, dos últimos modelos, e o motocross estava a popularizar-se bastante.
Lembra-se que, numa prova do norte, a organização, para revolucionar também a entrega de prémios, em vez das tradicionais taças entregues aos pilotos, achou por bem entregar aos primeiros classificados na prova, em vez das taças, umas peças em louça, a representar uns cães e outros animais, enormes de cerca de 1 metro de altura. Os pilotos, à espera de levarem para casa as tradicionais taças, são “presenteados” com uns cães em louça! Mas esta ideia não pegou e, felizmente, as taças continuaram nas provas seguintes. A certa altura havia tantas provas, quase todos os fins-de-semana, que muitas vezes era difícil em optar por uma ou outra prova. E os organizadores para chamarem pilotos para as suas provas ofereciam prémios de participação muito atraentes. Os pilotos eram pagos no final em maços de notas de 20$00, que era o preço de cada bilhete pago pelos espectadores. Levavam para casa um verdadeiro “monte” de notas...
A partir Maio começa o campeonato nacional de motocross, dividido em zona Norte e zona Sul, com a finalíssima a disputar-se na pista de Águeda em 28 de Dezembro e onde Pedro Meunier se sagrou campeão nacional de motocross júnior 250 de 1975.
Em 1976 faz algumas provas do campeonato de motocross senior 250, em motos emprestadas por amigos, em KTM 175 e KTM 250. Em 1977 participa esporadicamente em provas e, nesse ano, abandona definitivamente o motocross para se dedicar aos estudos. Mais tarde, a partir de 1979, dedica-se ao enduro, modalidade que estava a dar os primeiros passos em Portugal.









Pedro Meunier: Campeão Nacional na categoria de 250cc Junior, 1975

terça-feira, 26 de outubro de 2010

BERNARDO FERRÃO

António Bernardo Ferrão,nasceu em Lisboa,em 19 de Fevereiro de 1954. Iniciou-se no motocross em 1971 com uma Motali 50cc.A pista que mais gostava era a de Algueirão e o rival que mais temia era o José Santos.Campeão Nacional de Cross(Sénior) em 1976 e Vice-Campeão nacional em 1975 e 1977,foi um dos nossos pilotos mais categorizados. O momento mais feliz foi quando ficou em 16ºlugar no Grande Prémio de Espanha em 1977 em 125cc.

domingo, 17 de outubro de 2010

MANUEL MASSADAS

Manuel Massadas apareceu nas lides motociclísticas por alturas de 1969/70,tendo averbado titulos sucessivos.
Tendo corrido com várias marcas(desde Honda até à KTM),sendo um piloto referência para muitos outros pilotos que correram no campeonato Nacional.



HUSQVARNA CONSTRUIDA EM PORTUGAL

A Husqvarna com que Manuel Massadas correu tem um quadro fielmente copiado do original e fabricado em Portugal. A suspensão da frente é Ceriani igual ás da KTM 125, devido á falta da original na altura da montagem.
O peso da máquina de origem e da montada cá é de cerca de 300gr para menos devido á suspensão Ceriani ser mais leve.

MACAL E TORRES DE SOUSA

A primeira participação em provas de Motocross surgiu na prova de Leça do Balio. José Torres Sousa aparece aos comando de uma Macal M70 com motor Sachs de 5 velocidades, especialmente transformada para Motocross. O piloto obteve o 2º lugar final na prova.
No primeiro campeonato realizado, o piloto José Torres Sousa, sagrou-se Vice-Campeão Nacional no escalão de consagrados.
Após este primeiro ano, Isaac Caetano criou uma estrutura integrada na secção de protótipos. Nessa estrutura desenvolveu novos quadros e acessórios que após testados na competição eram introduzidos nos modelos de produção corrente. Por exemplo, o modelo GTX derivou da 50cc com motor Sachs de 6 velocidades com que Torres Sousa se sagrou Campeão Nacional de Motocross 50cc na classe consagrados (usando o nº 48).



quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A NOVA MACAL DE 50 DE CROSS

O novo protótipo Macal 50 cc. Na primeira foto podemos ver a maior largura da máquina, exceptuando os pedais, é no eixo da frente.Na segunda foto o filtro de ar de papel,evita o desgaste, enquanto o «guia» da corrente é fundamental para esta não sair depois de um salto.
Na terceira foto o quadro é integral de duplo berço, o escape é mais comprido e o carburador passou a ser de 24mm. Embora o colector de admissão seja extremamente curto, o preparador da máquina pretendia encurtá-lo ainda mais.
Esta Macal 50 de Torres de Sousa é a terceira geração de máquinas de cross concebidas pela fábrica Macal desde que se interessou pela modalidade em 1972.
O primeiro modelo com que José Torres ganhou o campeonato de 50 de consagrados em 1972, tinha por base o quadro de estrada da mesma máquina melhorado com suspensões Ceriani e equipados com motores Sachs. O peso desse conjunto era de 73 Kg com uma potência de 8 Hp ás 9000rpm.
Neste ano apareceu o novo modelo com quadro duplo berço integral e suspensões Marzocchi.A grande novidade foi a mudança de Motor, usando agora o motor Casal.
O peso das máquinas é de agora 63 Kg e o motor tem uma potência estimada de 9Hp às 9500rpm.
Este protótipo foi construido por Leonel de Sousa, tendo-se comseguido baixar o peso para 63 kg, esta diferença deve-se ao quadro construido em tubo de secção mais fina, selim mais leve e guarda-lamas em aluminio. O desenho do quadro manteve-se igual aos anteriores. O motor Casal 50cc desta máquina está equipado com um carburador DeLLorto de 24 mm do tipo cuba central.

sábado, 14 de agosto de 2010

ROSAS DA SILVA


Rosas da Silva,Iniciado Grupo A-até 50cc em 1973.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

MOTOCROSS EM MORGADO DÁRGE

Podemos ver Miguel Farrajota, na primeira foto no canto direito a falar com o seu mecânico(Tshirt amarela). Na segunda foto podemos ver o mesmo Farrajota, aos comandos de uma Casal HUVO adquirida directamente da fábrica,numa prova disputada em Morgado Dárge em Portimão, que acabou por vencer.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

MOTOCROSS NA MADEIRA

Não era só no Continente que o motocross tinha grandes adeptos e praticantes,na Madeira também estava em grande Força!.

MÁQUINA CROSS FEITA POR PAULO MEUNIER

Máquina artesanal feita por PauloMeunier, com base num quadro Forvel.
O motor é um Zundapp de 5 vel,com sistema de selector de caixa de velocidades, feito por José Joaquim Carvalho(ver foto do meio).



quinta-feira, 6 de maio de 2010

BOLETIM DE INSCRIÇÃO DO GICA

Podemos ver em baixo,algumas inscrições de pilotos bem conhecidos na Classe 50cc,no ano 1973, como António Soares Miranda;Abilio Fernando, entre outros.
Também podemos ver uma Lista de Concorrentes para a Prova de Motocross, na Pista do Vale de Salgueiró- Casal d´Alvaro.